O regresso do chef Vincent Farges

z9242kd7 / Sem categoria / / 3 Comments

Foi depois do jantar de apresentação do Teixuga, o novo topo de gama dos vinhos Caminhos Cruzados, que o chef Vincent Farges – responsável pela estrela Michelin do Fortaleza do Guincho, em Cascais – falou com o GPS sobre o passado e … o futuro. Por agora, a visita foi quase relâmpago, mas em Julho o chef ficará mais tempo – a convite do estrelado chef Benoît Sinthon (I’l Gallo D’Oro, na Madeira), Vincent vai cozinhar no Bistronomie, um evento dedicado à comida tradicional francesa, que se realizará no restaurante do Porto Bay Liberdade, o Bistro 4, em Lisboa.
Quase um ano depois de ter partido para os Barbados, onde lidera a cozinha do luxuoso Sandy Lane Resort, Farges não esconde que tem saudades. Do vinho português – “lá só há vinhos do Chile, da Califórnia, …” -, dos citrinos alentejanos, de Lisboa e, “principalmente”, da família. “Aproveitei as férias da escola do meu filho para vir cá passar uns dias, mas vou-me embora muito em breve”, conta.

Não se arrepende de ter abandonado a Fortaleza do Guincho, espaço que liderou durante dez anos e com o qual ganhou uma estrela Michelin, mas também não nega as diferenças que existem entre a gastronomia do Caribe e a de Portugal – “Lá não há gastronomia, há restauração [risos], mesmo assim dá para encontrar prazer”. Entre os produtos que tem usado nesta sua aventura pelo estrangeiro, Vincent destaca a qualidade do peixe e marisco – “as águas são mais quentes, por isso o peixe é menos gorduroso” -, produtos que já utilizava com muita frequência na cozinha do Fortaleza (que entretanto passou a ser chefiada por Miguel Rocha Vieira).

Apesar de estar quase a seis mil quilómetros de Portugal, Vincent mantém-se a par das mudanças que têm acontecido em Portugal, tanto a nível geral como no ramo da restauração – “o google.pt ajuda muito [risos]”. A crescente relevância do turismo é, por isso, facto que não lhe passa ao lado – basta, como diz, “andar por Lisboa a um sábado à noite” para se ver “os restaurantes todos cheios, sejam grandes ou pequenos”, e isso é “muito bom para o País”. É à boleia desta linha de pensamento que surge a inevitável pergunta: o chef vai aproveitar essa onda de crescimento e abrir um restaurante?

Em poucas palavras, sempre a sorrir, Vincent Farges diz apenas que “Portugal pode estar em plena expansão, mas as coisas não acontecem assim tão rapidamente”.

05.05.2016 17:00 por Diogo Lopes

Artigo Completo

3 Comments

  1. admin  —  Julho 7, 2015 at 2:55 pm

    Now the races of these two have been for some ages utterly extinct, and besides to discourse any further of them would not be at all to my purpose.

  2. Jessica  —  Julho 27, 2015 at 3:25 pm

    She gave my mother such a turn, that I have always been convinced I am indebted to Miss Betsey for having been born on a Friday.

  3. Tom Jones  —  Julho 27, 2015 at 3:25 pm

    There have not been any since we have lived here, said my mother. We thought – Mr. Copperfield thought – it was quite a large rookery; but the nests were very old ones, and the birds have deserted them a long while.

Responder a Jessica Cancelar resposta